terça-feira, 1 de abril de 2014

Reflexão do dia: Como jogar (muito) dinheiro fora, com a indústria de cosméticos?


Quando eu ainda quase nada sabia a respeito do veganismo, era como muitas jovens de classe média, saindo da casa dos 20 e entrando na tão temida casa dos 30. A tal da terceira década, onde você já realmente não é mais nenhuma garotinha, e tem que assumir seu papel de mulher na sociedade. Há vantagens nisso? Claro, inúmeras. Mas também há diversos medos e neuras associadas a essa nova fase da vida. Ao tornar-se uma "balzaquiana", a mulher é assombrada pelo medo de envelhecer e ter marcas de expressão denunciando a passagem do tempo, ter perda de tônus muscular e metabolismo mais lento, medo de passar o tempo “certo” para ser mãe, conforme manda seu relógio biológico.  E é aí que surge a indústria farmacêutica e de cosméticos, com suas soluções milagrosas. Cremes recomendados para diferentes faixas etárias, óleos corporais, cosméticos redutores e firmadores, cápsulas de colágeno e tantas outras “poções mágicas” na busca da eterna juventude. Obviamente, como a maioria de todas as mulheres, fui também assombrada por todos esses fantasmas, e sendo uma jovem - sim, jovem - solteira e independente financeiramente, gastava quase todo o meu dinheiro em cremes, massagens, tratamentos estéticos, cápsulas energéticas/emagrecedoras/firmadoras e tudo o mais que a indústria “milagrosa” da cosmetologia me oferecesse à disposição.

Eis que surge na minha vida o contato com o veganismo, e claro, põe em cheque todo um modo de vida baseado no culto às aparências, muitas vezes às custas de animais sacrificados em testes e toda a sorte de crueldades para garantir a nós, mulheres, peles mais macias e menos celulite. Claro que mudanças começaram a aparecer na minha forma de pensar, e eu tinha que mudar, também, de atitude. Mas não, não queria sacrificar a vaidade, pois afinal, sou mulher, e diga-se de passagem, no auge da minha “mulherice”. Apesar de ter sido uma riponga na adolescência, roupas indianas e ausência completa de maquiagem, literalmente, não cabiam mais no meu dia-a-dia. Mas é aí que o veganismo, esse mundo maravilhoso de não-exploração, lhe mostra todas as suas benesses e maravilhas. Ora, ao tornar-se vegano (a), você automaticamente se interessa mais por alimentação e nutrição. Vivendo num mundo onívoro, cercado das facilidades de se comer um hot-dog sempre que não dá tempo de fazer uma refeição completa, sem se preocupar se está ingerindo a quantidade ideal de “proteínas” e outros nutrientes (erroneamente) associados à uma alimentação com carne, você começa a ter que se informar a respeito. Será que realmente estou me alimentando bem sem carne? Que comer em substituição? De onde tirar meus aminoácidos, meu ferro e meu cálcio? Aí você aprende que tudo isto está à disposição no reino vegetal, e se sente melhor. Mas não satisfeito, você quer mais, e torna-se um aficionado no assunto. Como maximizar a ingestão de nutrientes? Que alimentos combinar? Que fontes são mais bio disponíveis? Quais alimentos possuem antinutrientes? O que evitar? E assim você descobre que a resposta para tudo está no seu interior. Literalmente. A sua forma exterior, e por conseguinte, a estética, será totalmente dependente da maneira como se alimentar. E é aí que você é posto em contato com os benefícios das vitaminas, principalmente as antioxidantes ( A, C, E) e suas maravilhas na melhora da pele, combate ao envelhecimento e efeitos na saúde em geral. E então você começa a por em prática. E sente na pele ( e no corpo todo) essa emoção. Sua imunidade melhora, a pele fica mais hidratada e mais viçosa, a acne desaparece, linhas de expressão (quem??) e inflamações como celulite vão dizendo bye bye. E é aí que você percebe que não há nada a lamentar. Você já não se preocupa em comprar a maquiagem com corretivo "ultra mega power" que saiu nos EUA, pois você já não tem quase nada a esconder. Pelo menos nada que umas rodelas de pepino no olho por uns minutinhos não resolvam para você. E é aí que vem a reflexão do título “ Como jogar dinheiro fora”, que na verdade é o oposto. Você economiza dinheiro. E muito. Lembro-me que eu usava um creme à base de vitamina C, ( sim, vitamina C, que se encontra em abundância em qualquer limãozinho), de uma marca francesa caríssima, que prometia combate à linhas de expressão. Só que a vitamina C, ou ácido ascórbico, se oxida muito facilmente ao mero contato com o oxigênio do ar. Então, era uma loucura para passar o creme e tampar imediatamente, e descobrir com tristeza na próxima “usada” que este já tinha se degradado, pelo menos na ponta, tornando-se um subproduto amarelo. Enquanto que as frutas e os vegetais frescos, apesar de também terem alguma perda com o tempo, são envolvidos pela embalagem mais eficiente que está disponível no mercado - suas cascas.  Basta fazer uso imediato do vegetal e pronto. As perdas são mínimas e você está de fato permitindo que a vitamina C reaja com os radicais livres que são produzidos no seu corpo e lhe previna de consequências indesejadas, como o envelhecimento precoce, por exemplo. Além do mais, é sabido que a vitamina C participa da síntese do colágeno, veja só. Você não precisa de nenhuma cápsula nem de nenhum pó intragável, vindo diretamente do abate de um ser inocente. Basta garantir sua dose diária de vitamina, e os aminoácidos essenciais (que estão, sim presentes nas dietas vegetarianas) e pronto, nada de flacidez. Diga-me então, se isso não é economia? É só fazer uma estimativa simples. Diga para mim, com o dinheiro que se gasta num creme importado, quantas vezes você consegue ir à feira?

sexta-feira, 28 de março de 2014

Strogonoff vegano de pupunha

Depois de um longo e quente verão, receitinha nova!

Strogonoff de pupunha vegano

Vc vai precisar de :

- 1 vidro de palmito pupunha cortadinhos em rodelas ( dá para fazer com o palmito in natura, mas  com o de conserva fica mais macio)
- tirinhas (a gosto) de 1 queijo vegetal que derreta quando aquecido ( pode ser qualquer queijo comercial, como os da marca Toffuti ou feito em caso a partir de castanhas ou macadâmias. Queijos de tofu não derretem, então estão fora)
- 1 caixa de creme de leite de soja ou equivalente
- 4 colheres de sopa de molho de tomates pronto ou caseiro (caseiro fica sempre melhor)
- 1 colher de chá de mostarda ou cúrcuma
- azeite de oliva para refogar
- sal a gosto

Como fazer?

Refogue a cebola no azeite e junte as rodelas de pupunha, sem mexer demais para não despedaçar. Coloque o molho de tomate e a mostarda ou a cúrcuma e quando ferver junte o creme de leite. Desligue o fogo, jogue as tirinhas de queijo vegetal e deixe derreter. Esse é o único prato que me apetece comer com arroz branco e batatas chips, mas a consciência me manda sugerir algo mais saudável, como arroz integral e batatas assadas, talvez. Como como achar melhor. Usei a receita até como recheio de pão sírio e levei para tostar. Ficou parecendo um crepe chiquérrimo.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Go vegan – mas cuide da B12

Apesar do alto nível de informação disponível e ao grande interesse que os veganos dispensam à saúde, foi com espanto que descobri que muitos ainda parecem desconhecer, ou não possuírem informações corretas a respeito da essencial vitamina B12.

A vitamina B12, cianocobalamina, ou apenas cobalamina, dependendo da origem (natural ou sintética), é uma molécula vital para o organismo humano (daí o nome vitamina), que deve ser obtida através da alimentação. A B12, em particular, participa da síntese do material genético e é especialmente importante na síntese de células que se reproduzem de forma rápida, como as hemácias, entre outros processos vitais. Sua deficiência pode causar um tipo de anemia (macrocítica, em que as células do sangue tornam-se anormalmente grandes, por não se dividirem adequadamente). Esse quadro de anemia causa deficiência no transporte de oxigênio, podendo causar um quadro de confusão, depressão, irritabilidade, incapacidade de concentração, formigamento e dormência nos membros. Além do mais, agravando-se, poder levar ao desenvolvimento de cardiopatias e AVC.

Infelizmente, essa vitamina, que é proveniente de uma bactéria, não é encontrada de forma ativa, no reino vegetal, mas apenas em formas análogas que não fazem efeito no organismo humano. Tal bactéria está presente nos alimentos de origem animal, pois estes se encontram contaminados com ela (e com diversas outras bactérias, diga-se de passagem, nem tão benéficas para a saúde). Os vegetais podem ter contato com a B12, mas esta se perde nos processos de manejo e higienização, não sendo fontes seguras para a ingestão da B12.

Qual a solução então? Voltar a comer carne? De jeito nenhum. É importante neste ponto avisar aos onívoros de plantão, para não se animarem, achando que a falta de B12 nos vegetais é um argumento contra a dieta vegana. A população como um todo possui altos índices de deficiência desta vitamina. De acordo com pesquisas, 50% dos vegetarianos apresentam índices de B12 abaixo do satisfatório, enquanto que nos onívoros, essa deficiência também está presente em 40% deles. Ou seja, não é um problema de ingestão. Mas sim de absorção. Você pode viver na churrascaria, mas se tiver qualquer desequilíbrio ligado aos processos de absorção desta vitamina, você terá deficiência de B12. A solução é a suplementação. Tal palavra não deve causar alarde, num mundo em que as pessoas recorrem a suplementos (muitas vezes sem aconselhamento médico) para o simples fato de ganhar mais músculos. Longe de querer estimular a automedicação, recomendo fortemente que seja feita uma consulta a um médico nutrólogo, e que este solicite exames para avaliar de uma maneira geral como estão os índices de todos os nutrientes essenciais ao bom funcionamento do organismo. Outras suplementações podem ser necessárias.  Por exemplo, o ferro, que é um mineral essencial, e cuja deficiência também pode levar a quadros anêmicos, é deficiente em mais de 50% da população feminina, independente do tipo de dieta adotada. Ora, além de problemas associados à sua absorção, as mulheres sofrem perda de ferro no período menstrual. Uma vez instaurada a deficiência de um nutriente, nenhum tipo de dieta é suficiente para fazer com que os nutrientes voltem aos níveis ideais. Isso só se faz com suplementação. Outro caso comum de suplementação que pode ser necessária, é o da a vitamina D, importante, entre outros fatores, para a saúde dos ossos. Essa vitamina, é sintetizada pelo ato de tomar Sol. mas num mundo onde o perigo de câncer de pele é cada vez mais real, o uso de protetor solar, a proteção dos vidros do carro e o uso de luz artificial acabam contribuindo para sua deficiência. Mulheres grávidas também sempre são aconselhadas pelo médico a tomarem doses extras de todos os nutrientes essenciais, visto que os obtidos através da alimentação costumam ir todos para o bebê, podendo deixar a mãe com deficiências, ou em casos mais graves, até a criança.

Imagino que neste ponto, muitos veganos mais antigos podem discordar comigo, pois já devem ter passado por exames e podem ter detectado níveis satisfatórios de vitamina B12. Sim, isso realmente pode acontecer. Isto porque o organismo tem a capacidade de estocar este nutriente por anos, até que seus níveis comecem a baixar e o estoque seja solicitado. Aí é que começam a surgir os sintomas. Para evitar tal problema, o ideal é realmente passar por um médico, e este, então, deverá optar pela suplementação, imediata ou não. E por favor, quando eu falo em suplementação, não estou me referindo àquelas fórmulas mirabolantes de A a Z que vendem nas farmácias e passam no intervalo da novela. Aquilo é um amontoado (caro) de nutrientes, em que muitos são ingeridos em quantidade suficientes pela alimentação, e serão eliminados como excedente pela urina, ou no pior dos casos, podem causar problemas de saúde pelo acúmulo de substâncias que em excesso podem ser nocivas. Então, novamente, procure um médico. E de preferência, um que se não vegetariano, esteja atualizado, para não correr o risco de sair do consultório achando que tem que voltar a comer carne. (Preciso lembrar aqui que não se suprem deficiências nutricionais através da alimentação?)

Para finalizar, gostaria de salientar que, observados os níveis de nutrientes essenciais, uma dieta vegana é totalmente benéfica para a saúde humana, contribuindo para a diminuição de casos de câncer, problemas do sistema digestório, doenças do coração e diabetes, se comparadas às dietas onívoras. Não é a necessidade de tomar um suplemento que vai invalidar todos os seus outros benefícios. Há inclusive, vários tipos disponíveis, desde os de ingestão oral diários até os com dosagens maiores, tomados uma vez por semana.  A B12 fica estocada no organismo e quando ingerida através de suplementos não corre o risco de não ser absorvida adequamente.

Fazendo um parênteses filosófico particular, imagino eu que o homem beneficiou-se da B12 em alimentos de origem animal ao longo da história, assim como os povos do norte europeu se beneficiaram do leite de vaca a partir do momento em que observaram que este diminuía os altos índices de raquitismo presentes na população (iluminação solar insuficiente, vitamina D do leite), ou como inúmeros outros exemplos onde o ser humano possa ter tido seu desenvolvimento auxiliado pela exploração dos animais. Certo. Isso foi no passado. Nos dias atuais, com a tecnologia e conhecimento disponíveis, nada mais justifica a exploração dos animais. Nem mesmo a ausência de um subproduto de bactéria, que pode ser facilmente obtido por síntese em laboratório.


Fontes:

- Davis B, Melina V. 100% vegetariano - o guia essencial para uma alimentação saudável e ecologicamente correta. Ed. Pensamento- Cultrix Ltda. 1ª  ed. São Paulo 2012

- Slywitch E – Virei vegetariano e agora? Ed. Alaúde. 1ª ed. São Paulo 2010





terça-feira, 14 de janeiro de 2014

10 passos para o veganismo: dicas e sugestões para quem quer tornar-se vegano mas não sabe por onde começar.


1. Informe-se a respeito da questão animal. Pare de fechar os olhos e queira saber, sem cortes, qual o processo envolvido até a chegada da carne no seu prato e quais as suas consequências para o ser humano, para a natureza e para o mundo. Busque informações através de filmes, leituras e conversas. Pare de fazer diferenciações dos animais em categorias. Cachorros e gatos em nada diferem de vacas e porcos em questão de docilidade, sensibilidade e importância vital. Pare de ser especista.

2.  Uma vez decidido a tornar-se vegano, talvez queira cortar tudo de uma vez, talvez opte por  fazê-lo aos poucos. Saiba qual é a  opção mais adequada para você, mas caso opte por ir aos poucos, estabeleça metas e prazos, por exemplo: “Deixarei de comer carne de imediato, mas ainda não consigo parar de comer ovos, então me dou 2 meses para parar de vez.” Se o fizer com sinceridade e força de vontade, provavelmente tirará antes.

3. Antes de excluir alimentos da sua dieta sem saber o que por no lugar, pesquise. Há diversos sites, blogs e outras fontes que compartilham diariamente receitas veganas e há produtos à venda para quem não tem muita familiaridade com a cozinha. Teste uma receita. Veja como é possível fazer bolos maravilhosos sem ovos e leite, por exemplo.

4. Se não sabe cozinhar, aprenda. Ainda que existam produtos à disposição para venda, nada se compara ao alimento feito em casa, principalmente para um vegano, que deve sempre saber a origem do que ingere. E lembre-se, não é difícil e não vai lhe tomar mais que alguns minutos por dia.

5. Procure um especialista, de preferência um médico nutrólogo. Este deverá lhe solicitar exames de sangue para detectar possíveis deficiências nutricionais. Estas são muito comuns na população em geral. Assim você já inicia sua dieta fazendo alguma suplementação necessária, e não cai no equívoco de achar que se tiver algum problema posterior, a culpa é do veganismo.

6. Não precisa sair por aí atirando todas as suas botas e casacos de couro pela janela e usar apenas roupas de saco de estopa. Veganos devem evitar desperdício e pensar também do ponto de vista ecológico. Mas pare de comprar todo e qualquer produto que tenha em sua confecção materiais ditos “naturais”. Se gostar de roupas de couro, use sempre material sintético. Não há nenhum tipo de material  de vestuário ou de uso que não esteja disponível em forma sintética similar.

7. Viva de maneira mais natural possível. Evite consumismo desnecessário e sempre que possível faça e reaproveite coisas, ao invés de comprar novas.

8. Cheque todos os rótulos religiosamente antes de comprar, pois vivemos em um mundo acostumado a explorar os animais de todas as maneiras, então, muitas vezes o mais simples dos produtos pode conter ingredientes de origem animal na composição. Se tiver dúvida sobre algum ingrediente ( muitas empresas disponibilizam apenas códigos), ligue para os SACs.

9. Informe-se sobre quais empresas realizam testes de laboratório em animais. Lembre-se que a exploração não está relacionada só à morte em si, mas também em maus tratos. Tais listas são  facilmente encontradas na internet.

10. Converse, mantenha-se informado, leia sempre. Lembre-se que vivemos em um mundo onde, consciente ou inconscientemente a  maioria é  conformista e não enxerga ou não tem interesse em perspectivas  de mudança. Mas não desista. Continue lendo, se informando, faça amizade com outros veganos e lembre-se a razão de você ter-se tornado um deles. Pela saúde, pelos animais e pelo ambiente. Sempre.


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

11 Razões para abrir mão do leite e seus derivados


1. Intolerância à lactose. A maior parte dos indivíduos em idade adulta apresenta, ou apresentará, em maior ou menor grau, sintomas de intolerância à lactose, devido à perda progressiva da enzima lactase, que pode manifestar-se em diferentes idades, e cujos sintomas são: diarreia, gases e distensão abdominal, assaduras, e fezes ácidas chegando até a graves alergias.

2. O leite de vaca é um agente alergênico, agravando casos de alergias já existentes como rinite alérgica e asma.

3. Perda óssea. Ao contrário do que se pensa, o cálcio do leite não é totalmente absorvido pelo organismo, e é em grande parte perdido no processo digestivo das proteínas do leite, pois estas, quando em excesso, sobrecarregam os rins, e o Ca vai embora na compensação do processo, podendo levar a quadros de osteoporose.

4. O leite de vaca contém grandes quantidades de hormônio feminino, como a estrona, visto que as vacas leiteiras são mantidas constantemente grávidas para aumentar a produção.

5. O processo de extração do leite é cruel, pois é feito através de máquinas ordenhadeiras que causam ferimentos às mamas das vacas, e estas, recebem constantes doses de antinflamatórios e antibióticos em decorrência dos ferimentos. Além do mais, os bezerros, a quem o leite deveria ser destinado, são separados das mães e impedidos de mamar, muitas vezes alimentando a cruel indústria de vitela, também conhecida como filet mignon ou baby beef, que é uma carne macia por se tratar de um animal jovem, que é criado confinado e anêmico. Uma vaca que deveria viver em média 20 anos, vive apenas 6.

6. Após pararem de produzir leite as vacas leiteiras são destinadas ao abate.

7. O leite é rico em gorduras saturadas e açúcares, pois um bezerro precisa de uma quantidade muito maior destes nutrientes para ganhar peso. Sendo assim, o consumo de leite e derivados leva à obesidade e suas consequentes doenças.

8. O homem é o único mamífero que continua tomando leite sem precisar ( e de outras espécie), após o período de lactação.

9. Há diversos substitutos para o leite e seus derivados, sendo que é possível se fazer bebidas com aspecto lácteo, das mais diversas fontes vegetais, entre elas: soja, arroz, amêndoas, nozes, castanhas em geral, sementes de gergelim, etc. Sendo inclusive possível fazer equivalentes ao leite condensado, creme de leite, iogurtes e queijos. E já existe a maioria desses produtos no mercado.

10. Diversas culturas e civilizações sequer tomam leite, como é o caso dos chineses, indianos e povos  indígenas das Américas, e nesses povos, o índice de incidência de osteoporose é muito menor do que na civilização ocidental.

11. Há estudos que indicam que a proteína do leite, a caseína, pode causar câncer, entre outros problemas que o consumo excessivo de proteínas pode trazer, como sobrecarga dos rins e perdas de cálcio.

Fontes:

- revista viva saúde Ed EBR. Dezembro de 2013. No. 128: 22-25.
- Ribeiro Lair. O mito do leite. http://www.youtube.com/watch?v=NYOeGQY0p98





terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Vodca ou água de coco? Pra você tanto faz?


Será mesmo que tanto faz? A água de coco é um produto natural, composto por água (93%) e açucares e  rica em sais minerais (potássio, sódio, cálcio, manganês, magnésio, ferro, zinco e cobre. Excelente para a reposição de eletrólitos para o corpo e consequente hidratação. Pobre em calorias (apenas 20 kcal em 100mL), e ainda contém vitaminas do complexo B e C. Tem propriedades diuréticas e antioxidantes, podendo ter ação protetora quanto ao aparecimento de tumores malignos. Além de ajudar no emagrecimento, e manutenção da saúde e da juventude, ainda protege o fígado, ajuda a prevenir infarto do miocárdio e pode ser utilizada no tratamento de pedras nos rins.
E a vodca? A vodca, assim como toda bebida alcóolica, não tem valor nutricional, sendo na verdade um tóxico a ser eliminado pelo organismo, à custa do fígado, que tem uma capacidade limitada de eliminar o álcool, que pode ser prejudicada com o hábito de beber, lesionando o próprio fígado além de resultar em diversos problemas para o organismo de uma maneira geral, inclusive o cérebro. E para quem quer emagrecer, então, é uma péssima opção: 100 ml de vodca contém 240kcal. Muita coisa para resultar na exclusiva absorção de CO2 e água, além de outros subprodutos tóxicos ao organismo, como acetaldeído. Então, além de problemas mais graves no futuro, o hábito de tomar a bebida leva a ganho de peso, envelhecimento precoce, problemas de memória e aumento de risco de diversas doenças. Além da incômoda ressaca do dia seguinte, e dos prováveis micos e acidentes que podem ser causados pelo abuso de álcool. Longe de mim qualquer puritanismo ou moralismo contra bebidas alcóolicas. Eu mesma sou fã de uma cervejinha vez ou outra. Mas, com moderação, por favor. E se restar alguma dúvida com relação a que bebida deve entrar definitivamente na sua rotina, volte duas casas e releia este artigo.

Referências:

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Frases pseudocômicas que os vegetarianos sempre escutam.

Se você já é ou está-se tornando vegetariano, meu amigo, pode ter a certeza que em alguma ocasião vai se deparar com as seguintes perguntas ou comentários. E aí, ou vai precisar de muita paciência, para não responder ironicamente, ou então é melhor relaxar e levar no bom humor, pelo menos no momento. Lidar com esse tipo de situação, para muitos ( e este é meu caso), pode ser bem mais difícil do que deixar de comer qualquer tipo de alimento.
Então vamos lá. Respira e vai!

- Ah, então  você não come carne? Mas peixe você come, né?

-De onde você tira a sua proteína?

-E você não se sente fraco (a)?

- Eu tenho dó dos animais, tadinhos. ( até a próxima refeição carnívora)

-Então você tem dó dos bichos? E das plantinhas, você não tem dó?

- Eu também sou vegetariano (a). Como muito pouca carne.

- Mas tem que comer os animais. É a cadeia alimentar.

- Se nós não comermos carne, o mundo vai ficar superpopuloso com as vacas e as galinhas.

- Precisa comer carne pra ganhar músculos.

- Mas o que você como então?

- Venha pro meu churrasco, você pode comer a salada.

- Peixes e animais do mar não tem cérebro, logo não sentem dor.

- Vegetarianos são afeminados.

- Vegetarianos são afetados.

- Vegetarianos são super magros.

- Vegetarianos são seres de outro planeta.

- Pode comer um pedacinho de carne, eu não conto pra ninguém.

- Pra ser vegetariano tem que comer muita soja.

-Vocês consomem muito agrotóxico.

- Isso é fase. Passa.

- Ele( a) está fazendo essa dieta porque quer emagrecer, depois volta.

- Isso é moda.

- Vocês se preocupam mais com os animais do que com os seres humanos.

- Isso é alguma religião?

- Vegano? Que isso?

- Veg, o quê? Isso pega?